
CÂNCER DE PRÓSTATA
O câncer de próstata é o tumor maligno mais comum entre os homens, quando desconsideramos os cânceres de pele. Esta é uma doença que, por sua complexidade, envolve inúmeros detalhes. No entanto, também é um símbolo da evolução científica e médica. Com os recentes avanços nas técnicas de diagnóstico e tratamento, temos hoje uma perspectiva mais otimista para aqueles que enfrentam esta condição, mesmo em estágios avançados.
Vivemos em uma era repleta de inovações, como a inteligência artificial, computação quântica e engenharia genética. O tratamento do câncer de próstata não ficou para trás e viveu uma autêntica revolução nas últimas décadas, particularmente com a introdução da cirurgia robótica e terapias-alvo. É imperativo que todo paciente com este diagnóstico esteja sob a orientação de um médico atualizado, que tenha tanto acesso quanto domínio das tecnologias e abordagens mais modernas, garantindo assim o melhor tratamento possível.

O que é o Câncer de Próstata? Quais os sintomas?
O câncer de próstata origina-se quando células da próstata sofrem uma mutação, formando um tumor maligno. Este tumor tem o potencial de se espalhar pelo corpo, um processo conhecido como metástase. Interessante notar que, na fase inicial, a maioria dos tumores de próstata não apresenta sintomas. Isso ressalta a importância do rastreio e do diagnóstico precoce, fatores que aumentam significativamente as chances de cura. Com a progressão da doença, alguns pacientes podem manifestar sintomas como dificuldade para urinar, perda da função sexual ou até sangue na urina. Nos estágios mais avançados, dor óssea e perda de peso podem ser indicativos de metástases.
Como é feito o diagnóstico?
Diagnosticar o câncer de próstata envolve uma série de etapas e procedimentos especializados. Geralmente, a suspeita da doença é levantada pelo urologista quando é observado um aumento no nível de PSA, detectado por um exame de sangue, ou quando algum nódulo ou tumor é identificado através do exame de toque retal. Contudo, o diagnóstico definitivo do câncer de próstata só é confirmado após uma biópsia da próstata e subsequente exame anátomopatológico. Ferramentas adicionais, como a ressonância magnética da próstata, têm se mostrado úteis na identificação de lesões suspeitas, podendo inclusive guiar a biópsia com maior precisão para áreas de potencial malignidade.

Ressonância Magnética da Próstata demonstra uma região suspeita para câncer de próstata (em vermelho). A integração dessa imagem da ressonância com o software do equipamento de biópsia permite retirar uma amostra do local suspeito com maior precisão.
Quais são os primeiros passos após o diagnóstico?
Após o diagnóstico de câncer de próstata, os primeiros passos envolvem o estadiamento e a estratificação de risco. Esses procedimentos são essenciais na oncologia para determinar a extensão e a gravidade da doença.
O estadiamento tem como objetivo determinar se o câncer está confinado à próstata ou se apresenta sinais de disseminação para outras partes do corpo. Este processo é conduzido por meio de exames de imagem - tais como ressonância magnética, tomografia, cintilografia ou até mesmo PET-Scan com PSMA - além de exame físico.
A seleção dos exames específicos depende de diversos fatores, entre eles o nível de PSA, o exame de toque retal e o grau histológico do tumor. Estes mesmos fatores são também cruciais para a estratificação de risco, que avalia o potencial de progressão da doença.
Uma vez que tivermos todos esses dados podemos decidir a melhor opção de tratamento para o paciente.
Quais são os tratamentos possíveis da doença localizada?
Quando se determina que a doença está localizada apenas na próstata e/ou em linfonodos próximos à próstata, podemos considerar o tratamento da doença localizada. Existem diversas opções nesse cenário, e a escolha depende dos exames do paciente e de uma discussão entre o urologista e o paciente sobre os riscos e benefícios de cada opção.
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Vigilância ativa: Para tumores de baixo risco, o principal tratamento é o acompanhamento próximo. Esses tumores de próstata têm uma chance muito baixa de progredir e gerar metástases, e o tratamento visa monitorar o paciente de perto, realizando exames periodicamente e intervindo se necessário.
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Cirurgia: A retirada cirúrgica da próstata é indicada para pacientes com doença localizada que não são de baixo risco. O objetivo é a retirada total da doença visando a cura. Atualmente, o tratamento com cirurgia robótica é considerado um dos mais modernos e seguros.
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Radioterapia com ou sem hormonioterapia: Esta abordagem apresenta chances similares de cura da doença quando comparada à cirurgia. Pode ser necessário o uso de hormonioterapia para controle dos níveis de testosterona. Geralmente, é a opção para pacientes que não têm condições clínicas para cirurgia ou que preferem evitar o tratamento cirúrgico.
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Terapia focal: Tratamento que vem ganhando espaço nos últimos anos, porém ainda considerado experimental por várias diretrizes clínicas. Consiste na ablação com ondas de ultrassom ou crioterapia apenas da região onde está o tumor na próstata, preservando o órgão. Isso evita parte das sequelas dos tratamentos cirúrgico ou radioterápico.
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Quais são os tratamentos possíveis da doença avançada?
Para pacientes com doença avançada e sinais de metástases pelo corpo, existem tratamentos eficazes que proporcionam bom controle da doença.
A base do tratamento para doença avançada é a hormonioterapia. Na década de 1940, Charles Huggins fez a revolucionária descoberta de que as células do câncer de próstata são sensíveis aos níveis circulantes de testosterona, um avanço que lhe rendeu o Prêmio Nobel em 1966. Atualmente, dispomos de diversas medicações que atuam na redução dos níveis de testosterona, ajudando no controle do câncer de próstata metastático.
Além da hormonioterapia, a quimioterapia pode beneficiar alguns pacientes, dependendo da extensão das metástases e do estadiamento da doença.
O tratamento da doença avançada do câncer de próstata é uma área extensivamente pesquisada e apresenta nuances que devem ser adaptadas conforme a condição de cada indivíduo. Atualmente os tratamentos proporcionam um bom controle dos sintomas e aumento significativo da sobrevida desses pacientes, que pode chegar a anos!
Com quem tratar câncer de próstata?
O urologista é o especialista recomendado para iniciar o acompanhamento e tratamento do câncer de próstata. Ele é responsável por avaliar todos os exames e definir a melhor abordagem terapêutica, que pode incluir tratamento cirúrgico ou, se necessário, encaminhar o paciente para um oncologista ou radioterapeuta especializado.
O Dr. Hugo Octaviano não é apenas um urologista, mas também um uro-oncologista, com especialização em Uro-oncologia pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Ele faz questão de discutir detalhadamente com cada paciente os riscos e benefícios das diferentes opções de tratamento, garantindo assim a escolha da terapia mais adequada para cada caso.
Se você ou alguém que você conhece foi diagnosticado com câncer de próstata, não hesite em agendar uma consulta com o Dr. Hugo para uma avaliação abrangente. Você pode facilmente marcar um horário clicando no link do WhatsApp ao lado ou preenchendo nosso formulário de contato. Entraremos em contato com você o mais breve possível
Referências Bibliográficas
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Dr. Hugo Octaviano
Formado em medicina pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (RS) e residência médica em Urologia no Hospital Israelita Albert Einstein (SP), mesma instituição onde realizou Fellow (subespecialização) em Uro-Oncologia e Cirurgia Robótica.

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